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Home»Universo Agro»Você sabe por que o colostro é indispensável para bezerros recém-nascidos?
Universo Agro

Você sabe por que o colostro é indispensável para bezerros recém-nascidos?

Marluce Corrêa RibeiroBy Marluce Corrêa Ribeiro10 de janeiro de 2020Nenhum comentário6 Mins Read
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Bezerro mama colostro

Nas primeiras horas após o nascimento é de extrema importância que o bezerro mame o colostro a fim de aumentar a imunidade dos animais e promover benefícios a longo prazo

Você sabe o que é o colostro?

O colostro é o leite secretado pelos mamíferos nos primeiros dias após o parto. E é de extrema importância sua administração de forma correta para o bezerro recém-nascido. Diferentemente do ser humano, por exemplo, os bovinos possuem um tipo de placenta que impede a passagem de proteínas e, principalmente, imunoglobulinas da mãe para o feto. Assim, ao nascer, os bezerros são incapazes de produzir resposta imune suficiente contra os desafios ambientais encontrados.

Assim sendo, é a colostragem que vai garantir a imunidade passiva do recém-nascido nas primeiras semanas de vida. Esta absorção de imunoglobulinas maternas através do intestino delgado durante as primeiras 24 horas é chamada transferência de imunidade passiva e ajuda a proteger o bezerro contra organismos patogênicos até seu próprio sistema imune estar funcional.

Para que esta primeira barreira contra os agentes externos seja eficiente, deve haver o controle de três fatores importantes: os fatores ligados à vaca, em relação à qualidade e quantidade do colostro produzido; os ligados ao bezerro em relação à sua atitude de mamar e capacidade de absorção e os fatores ligados ao criador, de controlar a qualidade, quantidade e de administrar efetivamente ao animal.

Benefícios do colostro

A ingestão adequada de colostro de alta qualidade o mais cedo possível é amplamente reconhecida como fator determinante na saúde e sobrevivência do bezerro recém-nascido. Além de redução do risco de mortalidade durante o aleitamento, os benefícios adicionais a longo prazo associados com a transferência passiva de sucesso incluem redução da mortalidade no período pós-desaleitamento, melhores ganhos e eficiência alimentar, redução da idade ao primeiro parto e aumento da produção de leite durante a primeira e segunda lactação.

O colostro tem menos lactose que o leite normal, mas é mais rico em gordura, proteínas (destaque para a imunoglobulina G), vitaminas e minerais. A máxima absorção desses nutrientes ocorre nas primeiras horas após o nascimento, por isso o ideal é que ele seja administrado o mais rápido possível.

Cuidados na administração do colostro

A administração do colostro deve ser feita da forma mais rápida possível, fato que será determinante para que o bezerro seja saudável e que se torne mais resistente às adversidades. A absorção intestinal sofre diversas alterações com o passar do tempo e, após 6 horas, cai significativamente. A recomendação é que o bezerro receba até 4 litros de colostro durante as primeiras 6 horas de vida.

Há diversos fatores de risco de contaminação para o bezerro em suas primeiras horas de vida. Por isso, é essencial que boas condições de higiene sejam preservadas durante e após o parto na área de maternidade.

Já para evitar a contaminação do colostro por agentes infecciosos, é essencial limpar e desinfetar o úbere, o equipamento de ordenha e todos os outros usados na coleta, armazenamento e fornecimento do colostro, além de usar o colostro imediatamente após a retirada ou então refrigerar ou pasteurizar o líquido de forma adequada.

Sendo assim, a avaliação da qualidade do colostro a ser oferecido para os animais, bem como a avaliação da eficiência de absorção de imunoglobulinas pelo recém-nascido, através de amostra de sangue, são de extrema importância.

Avaliação da qualidade do colostro

Além de rápida, a administração do colostro deve contar com o controle de sua qualidade. Isto pode ser feito, a partir do colostrômetro ou do refratômetro.

O colostrômetro avalia a quantidade de imunoglobulinas a partir da densidade específica do colostro, já que, quanto maior a densidade melhor a qualidade do colostro. É um teste rápido e fácil, porém, deve seguir algumas especificações.

Para realiza-lo, o colostro deve estar em uma temperatura entre 20 a 25ºC. Caso a temperatura esteja mais alta, o equipamento sempre fornecerá um resultado de baixa qualidade e, caso a temperatura esteja baixa, a qualidade sempre será alta.

A classificação dada pelo colostrômetro é: baixa qualidade (vermelho) quando a quantidade de imunoglobulinas está abaixo de 20 mg/mL; Média qualidade (amarelo) para o intervalo de 20 a 50 mg/mL de imunoglobulinas e alta qualidade (verde) para valores acima de 50 mg/mL de imunoglobulinas.

Figura 1. Classificação do colostro utilizando o colostrômetro. Fonte: Milkpoint

Já o refratômetro avalia o colostro por meio da escala brix. A porcentagem de brix é uma medida da concentração de sacarose em líquidos como suco de frutas, melaço e vinho. Quando utilizado em líquidos que não contém sacarose, há uma alta correlação entre a porcentagem de brix e o teor de sólidos totais do líquido. A porcentagem de brix pode ser correlacionada com a concentração de IgG do colostro e o valor limite que indica que o colostro é de alta qualidade (> 50 mg de Ig/mL) é 21% de brix.

Para avaliação por meio deste método, coloca-se a amostra e observa-se perpendicularmente à luz para obtenção do resultado. Observa-se, então, a separação entre a área clara e a área escura (azul) formada.

Figura 2. Refratômetro de brix óptico (esquerda). Escala interna do refratômetro, onde se avalia a qualidade do colostro (direita). Fonte: Milkpoint

Como fazer a avaliação da qualidade?

Após a ordenha da vaca recém-parida, retire uma amostra do colostro já homogeneizado utilizando um recipiente limpo. O refratômetro deve ser calibrado antes de cada uso com água destilada, conforme a recomendação do fabricante. Coloque uma gota do colostro sobre o prisma e realize a leitura. O valor a ser considerado como limite é de 21 % de Brix. Assim, o colostro que apresentar leitura inferior a 21% de brix não deve ser fornecido aos bezerros com menos de 12 horas de vida.

Junto ao colostro de baixa qualidade, pode ser adicionado colostro em pó, o que pode ser uma alternativa inviável, visto que esse é de alto custo. Os produtores buscam então, substituir esse colostro de baixa qualidade pelo colostro de alta qualidade armazenado no banco de colostros das próprias fazendas.

Banco de colostro

A partir desta avaliação, pode-se haver a tomada de decisões quanto ao oferecimento de colostro ao bezerro e, além disso, quanto à possibilidade da criação de um banco de colostro por meio do congelamento do mesmo.

O congelamento mostra-se eficaz ao permitir que se administre um colostro de boa qualidade ao bezerro caso o da mãe seja de baixa qualidade. Recomenda-se que o colostro seja estocado em um recipiente limpo, identificado (data que foi produzido, a vaca que produziu, e informações quando a qualidade do colostro), e armazenado em temperatura menor que -6 °C por 12 meses, no máximo.

Nestas condições, deve-se descongelar o colostro e oferecer ao bezerro. Porém, alguns cuidados devem ser tomados durante o congelamento e descongelamento. Preconiza-se que se congele de uma forma que permita o descongelamento por meio do banho-maria, evitando, assim, a perda de imunoglobulinas.

Estudos conduzidos pelo Sistema Americano de Monitoramento da Saúde Animal (National Animal Health Monitotoring System) demonstrou que a temperatura crítica máxima até onde os anticorpos e a viscosidade não são afetados é de 60ºC.

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Foto da capa: Pixabay

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Marluce Corrêa Ribeiro

Filha de produtores rurais, técnica em agropecuária, jornalista e estudante de Agronomia.

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