O Brasil tem 17,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, de acordo com o censo do IBGE realizado em 2019. E, apesar de movimentar R$ 22 bilhões, as pessoas com deficiência ainda são pouco visadas pelas marcas e campanhas publicitárias, ou seja, 59% dessas pessoas são mulheres que não se sentem representadas por marca nenhuma. Ainda existe muito preconceito no mercado de trabalho.
No ano de 2022 a marca Dakota lançou uma pesquisa para compreender essas necessidades e os pontos fortes desse mercado. Na pesquisa foram ouvidas 200 mulheres maiores de 18 anos de idade, de todas as classes sociais do país. O resultado da pesquisa foi:
— A pesquisa revela ainda que 61% das respondentes acreditam que as marcas não oferecem os produtos de forma eficaz para essas mulheres com deficiência;
— Outro dado chama a atenção: 48% das respondentes já deixaram de comprar em loja física pela falta de acessibilidade;
Ainda há muito a ser melhorado nessas lojas para atender às necessidades de pessoas com deficiência.
Uma das questões que também foi abordada na pesquisa é que a maioria dos vendedores não está capacitado adequadamente para atender esse público, devido à falta de programas de treinamento.
Nas compras on-line, segundo os dados divulgados pelo Movimento Web para Todos e pela BigDataCorp, apenas 0,89% dos sites brasileiros são acessíveis. Na prática, 28,5% das respondentes já deixaram de comprar numa loja on-line por conta da falta de acessibilidade.
As empresas ainda precisam melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços prestados para esses clientes, tanto no treinamento dos seus funcionários quanto no atendimento físico e on-line.
A matéria completa encontra-se na Revista Exame: https://exame.com/esg/mulheres-com-deficiencia-nao-se-sentem-representadas-por-marcas-aponta-pesquisa/
Além desse desafio das mulheres com deficiência, ainda existe a questão da violência contra a mulher tanto na cidade como no meio rural. As mulheres estão sendo cada vez mais violentadas em todos os seus direitos.
No contexto rural a vulnerabilidade de mulheres com deficiência é maior em relação a: limitações de responsabilidade, educação, trabalho, autonomia (porque geralmente necessitam da ajuda de algum parente ou conhecido) e a violação dos seus direitos.
Esperamos que esses desafios sejam superados e mudados durante os próximos anos para que as mulheres tenham seus direitos assegurados e igualdade social.
É necessária essa Rede de mulheres que fortaleçam e ajudem umas as outras para superar esses desafios a fragilidade de mulheres com deficiência.
Você é incrível e merece ser valorizada. Você é mais que um padrão!