Esse foi o tema da reportagem publicada ontem no site da Conexão Safra, que mostra histórias de mulheres que estão assumindo o comando dos negócios de suas famílias no meio rural.
Apesar de sempre terem trabalhado nas áreas rurais, as mulheres não tinham voz, nem poder de decisão, como afirmou Zaira. A sucessão familiar, quando ocorreu, foi de pai para filho, quase nunca de pai para filha. Mas isso tem mudado. Ou porque esta é a única opção dos pais, ou por necessidade, ou mesmo porque este é um desejo da filha. Este é o caso de Amanda Lacerda (22).
No mundo da agricultura, as mulheres têm papel importante . Elas cuidam da subsistência da família e seu trabalho é essencial para manter a renda de suas famílias.
Amanda vive com sua mãe e irmã em uma casa localizada em um bairro rural perto da cidade de Conselheiro Lafaiete (MG). Ela trabalha como técnica agrícola em uma das fazendas de seu tio, localizada perto de sua casa. Ela começou a trabalhar aos 16 anos de idade e tem feito isso desde então; ela também ajuda nas tarefas domésticas em casa enquanto estuda engenharia agrícola na universidade.
O café é a principal fonte de renda da região. É também um símbolo de identidade e cultura, o que torna importante a preservação do legado e das tradições familiares.
Na terceira geração de uma família de cafeicultores, uma jovem mulher de Forquilha do Rio, no distrito de Pedra Menina (Dores do Rio Preto), uma região tipicamente cafeeira, optou por ficar no campo e trabalhar com café. Ela se formou em tecnologia na cafeicultura no final do ano passado. Agora ela está trabalhando para consolidar sua empresa e ajudar seu pai com as vendas.
O café é uma das principais fontes de renda para as famílias desta região. É também um símbolo de identidade e cultura, o que torna importante a preservação do legado e das tradições familiares.
Ao contrário da tecnóloga, poucas meninas da região escolhem ficar no interior e trabalhar com lavoura. Os pais de Amanda, Altilina e Afonso Lacerda, pelo contrário, já esperavam que ela fizesse essa opção.
Já Gabriela Giacomin Borlini (40), de João Neiva, nunca trabalhou no campo, mas nem por isso sua história segue caminho oposto aos de Amanda e Luiza quando o assunto é confiança do genitor na hora de passar o bastão. Assumiu a queijaria e tomou a frente de toda parte de criação de CNPJ, identidade visual da empresa e contratou funcionários . Toda mão-de-obra é feita por mulheres na queijaria.
Continue lendo essa reportagem incrível dessas mulheres. Histórias inspiradoras mostram que as mulheres estão cada vez mais presentes e atuantes no agro brasileiro, e nós, da AgroMulher, queremos apoiar e incentivar ainda mais essa transformação.
Acesse a reportagem completa no conexão Safra pelo link: https://conexaosafra.com/dia-mulher/mulheres-assumem-a-sucessao-familiar-no-campo/