Você já deve ter ouvido falar sobre tristes casos em que produtores rurais perdem rebanhos inteiros por conta de alguma intempérie climática como descargas elétricas, não é mesmo? E você sabia que no Brasil o risco deste tipo de evento climático é considerado alto? Continue sua leitura para entender porque isso acontece e como o produtor pode se manter seguro mesmo em situações tão imprevisíveis
Não é à toa que – seja no campo ou na cidade – sempre vemos os raios cortarem os céus brasileiros durante as tempestades. Estes fenômenos têm uma explicação científica. Somos o maior país tropical do planeta, em extensão territorial, e os trópicos têm clima mais suscetível a tempestades. Então, por conta da localização e extensão territorial, cerca de 77,8 milhões de descargas elétricas que despencam todos os anos em território brasileiro, colocando o Brasil como o país campeão mundial em número de descargas elétricas, segundo dados de pesquisa do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Mas você pode estar se perguntando: por que começamos este texto falando sobre raios? Simples! As descargas elétricas são um fenômeno que preocupa muito os pecuaristas, principalmente aqueles que criam seu rebanho a pasto. Afinal, a empresa e grande parte do patrimônio estão, literalmente, a céu aberto. E estas descargas elétricas são apenas um dos incontáveis riscos desta atividade. Por isso, é preciso que o pecuarista comece a se planejar e a pensar o seguro pecuário como uma estratégia de garantia e um investimento para a manutenção da atividade pecuária.
Seguro pecuário em números no Brasil
A contratação dessa modalidade de seguro tem ganhado destaque, inclusive com crescimento nos recursos disponibilizados pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), ainda bem abaixo do investido no seguro agrícola, mas já bem maior do que nos anos anteriores. O aumento da demanda por essa modalidade tem refletido em uma movimentação do mercado para atender os interessados.
De 2020 para 2021, houve um aumento de 87% em valor total assegurado na categoria de seguro pecuário no Brasil, segundo dados do Atlas do Seguro Rural.
Quanto ao número de apólices, o crescimento foi de 35,8% em relação a 2020. E o número de pecuaristas que procuraram essa categoria apresentou um aumento 38%.
A título de comparação, a diferença entre o acesso ao seguro agrícola e ao seguro pecuário ainda é extremamente significativa. Enquanto a produção de grãos passou de 1 milhão de apólices contratadas no Brasil, a pecuária registrou 11.600 apólices contratadas. Mas, vale ressaltar que enquanto o seguro agrícola já possui vários anos de trabalho, conscientização e investimentos para com os agricultores, o seguro pecuário ganhou maior destaque somente nos últimos anos, quando saiu da categoria “outros” dentro do Programa de Subvenção do Seguro Rural para ganhar uma modalidade própria. E, a partir daí, esta categoria vem ganhando força como mostram os números com tendências de alta.
Este cenário apresentado pelos dados levantados pelo MAPA retrata a realidade de que, no que diz respeito ao seguro rural, uma expressiva parcela dos agricultores já aderiu a cultura e entenderam a importância de manter suas lavouras asseguradas. Enquanto isso, o entendimento por parte dos pecuaristas está começando a se consolidar. O produtor da pecuária está começando a entender que há ferramentas que podem amparar o seu negócio e sua empresa no caso de algumas das principais perdas que podem ocorrer em sua fazenda e causar prejuízos incalculáveis, podendo comprometer até mesmo a manutenção e permanência da atividade.
Mas qual a cobertura do seguro pecuário?
Além da morte causada por raios citada no início deste texto, o seguro pecuário tem cobertura em outras situações que podem acometer os animais, como: acidentes; doenças; asfixia por sufocamento ou submersão; incêndio, eletrocussão ou insolação; intoxicação ou ingestão acidental de corpo estranho; luta, ataque, picada ou mordedura de animais; parto ou aborto; eutanásia determinada por médico veterinário. Além de coberturas especiais que podem ser contratadas para incluir os riscos de furto qualificado, roubo e morte do animal durante seu transporte ou transferência.
Portanto, a dica para o produtor ou produtora é: busque orientação para entender as modalidades disponíveis para cada atividade, cada sistema de produção, cada categoria de animais e cada valor envolvido. Informem-se sobre as possibilidades. É preciso falar sobre seguro pecuário e levar informação para quem precisa estar seguro. Os pecuaristas devem estar atentos às inúmeras possibilidades e garantias que eles podem obter por meio da contratação do seguro pecuário e entender quais alternativas podem ser benéficas para sua propriedade e seu rebanho naquele momento.
É necessário que cada um reconheça sua realidade, suas necessidades e particularidades e, a partir daí, busque sua seguradora de confiança para estudar qual a modalidade que melhor se adequa ao seu perfil. Afinal, o seguro deve ser algo definido a partir de um estudo de cada caso, com a ajuda de um profissional capacitado, que venha entender a demanda de cada pecuarista. Afinal, na pluralidade que existe dentro do agronegócio, cada caso é um caso. E é preciso um olhar cuidadoso e detalhista com cada situação a fim de determinar para ela o melhor que o seguro possa lhe oferecer para que o produtor esteja resguardado e mais tranquilo no que diz respeito a segurança do seu patrimônio.
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